Hoje acordei de tal forma animado que tive vontade de voltar para a minha querida caminha, não que estivesse bem acompanhado mas estava quentinho.
Como nesta vida nem tudo o que a gente quer acontece segui em direcção ao W.C e vejo reflectido no espelho a fronha que me acompanha à 26 anos consecutivos e meus amigos tive medo, depois de me livrar do pijama com peixinhos laranja que me ofereceram no Natal (como adoro receber pijamas pelo Natal) dirijo-me para a cascata de água quente de onde saio dois minutos depois, não fui rápido a tomar banho, apenas um camelo se lembrou de tocar na campainha da minha casa para tentar vender a TV Cabo. Não grunhiu mais de três palavras e já lhe dizia que era cliente provavelmente ainda do tempo em que o serviço tinha alguma qualidade.
Feita a manutenção e calibragem sigo em direcção ao pequeno-almoço e à banca de jornais para me actualizar, entre uma torrada e a primeira página do 24h penso na importância daquela bíblia jornalística em Portugal, duas páginas à frente a crónica do Carlos Castro e penso na importância da prisão perpétua em Portugal.
Ora o estafermo do pseudo-jornalista social anuncia num texto azedo típico de frustrados desta sociedade, um recital de porno-coscuvilhices sobre a vida de Bruno Nogueira. Que não tenha sentido de humor aceito, que fique incomodado com algumas piadas sobre si também aceito mas debitar “merda” na imprensa sobre ódios pessoais é de uma falta de ética extremamente alarmante, não esquecendo que não foi ver o espectáculo como cita passagens do texto que não existem, não voltamos ao tempo da ditadura pois não? Altura em que esta besta tinha o centro das atenções e sonhava como sonha ser a Vera Lagoa, meu caro, como se diz na minha querida terra, joga-te ao mar!
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